01 setembro, 2011

O homem e a maternidade

Tenho as ideias mais estranhas sobre opiniões já consolidadas, uma delas era: mãe é tudo; mãe é um ser perfeito e acima do bem e do mal; sempre achei que não, que não era bem assim, enfim...

Ao engravidar percebi que, de fato, nós éramos meros objetos do milagre de Deus. Afinal não podíamos nem nos comparar a uma planta, a qual para nascer é plantada uma semente e regada, cuidada até aparecer a folhinha. Com um filho, participamos de alguns minutos da criação e depois tudo acontece como mágica, ou milagre... você não faz mais nada.

Comentando isso com meu marido ele, de forma muito sensível, respondeu: "não, não é assim, vocês, mulheres não são meros receptáculos, vocês fazem o mais importante, permitem ou não!". Esta foi a primeira coisa mais bonita que ouvi na gravidez!

Eu na minha frieza, achei que mulher até dava uma força mas nem era tudo isso, assim do jeito como pintam: mãe é padecer no paraíso; meu fliho e nada mais; faço qualquer coisa pelo meu filho e por mais ninguém; enfim, respeito, só me parecia estranho...

Eu achava que deveria ser dividido em 50%, e continuei pensando como se sente um homem a respeito da chegada de uma criança, afinal tudo é a mulher, para a mulher, a respeito da mulher. Imaginei que se fosse ao contrário eu ficaria p da vida! Além disso, será que não dá para pensar que o homem não é uma planta, que ele tem sentimentos e também faz parte da maternidade?

Não estou levantando bandeira nenhuma, mas sempre brinco que se o mundo está como está a responsabilidade é da mulher, pois a educação passa por ela. Além disso, vejo um jogo muito louco: a mulher faz tudo pelo filho, e o homem cresce dependente, perdido, sem autonomia, depois a mulher reclama, mas quem ensinou, quem não deixou o pai participar? Lógico que devemos tirar as generalizçaões e este assunto deveria ser mais conversado, ao invés de ignorarmos fingindo que está tudo bem. Vale a reflexão.

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