08 julho, 2011

Sem John Legend, nem chá de boldo, mas mãe

Ser mãe é nunca mais ser só ou independente, ou inconsequente, enfim, sempre pensaremos para além de nós. Descobri isso no último final de semana de maio, 28 e 29, lá pela 10a. semana de gestação.

Lá pela quinta-feira começou me atacar uma rinite daquelas, de me deixar de cama. Ok, não me preocupei, mas a rinite foi piorando. No sábado eu já estava de cama, perdi um compromisso à noite, não teve jeito.

O grande X da questão era que no domingo aconteceria o Urban Music Festival, do qual comprei os ingressos assim que foi lançado, só para ver o John Legend, a trilha sonora da produção do bebê! Lógico que perdi o show, com muita tranquilidade aliás.

Primeiro porque eu não podia tomar nenhum dos remédios para a rinite devido à gravidez, além disso, estava um frio terrível em SP, a tendência d'eu piorar era muito grande, e por fim, eu que não arriscaria mesmo ír a um pronto socorro qualquer para ser medicada errado ou qualquer outro risco ao bebê, lógico que não.

Neste dia ficou claro que a minha vida nunca mais seria a mesma. Pensei, prontamente: "Se fosse antes não, eu iria ao show, me arrebentaria com a rinite e depois daria um jeito...". Nossa, super auto-cuidado!!! Por esta experiência também percebi que ser mãe pode deixar a gente um pouquinho melhor, senão por nós mesmas, mas pelo filhote que esperamos, e isso é bem legal.


Outro momento "eu não mando mais em mim": esta semana tive uma má digestão bem chata, antes seria bem fácil resolver isto: chá de boldo. Em um minuto eu expulsaria meu mal-estar boca a fora, privada a dentro, mas não desta vez. Fiquei pensando que tipo de efeito um chá tão forte como o de boldo teria sobre o bebê, e lógico, nem passei perto do chá amargoso. Pra dá um alívio tomei chá de erva-doce, também ajudou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário