08 julho, 2011

Novas ideias, novo blogue: a gestação de uma mãe

Ai, seria tão bom se a vida fosse assim: mudou de ideia, muda a página, o post, enfim, reescreve tudo! De certo modo não deixa de ser, mas não é tão simples assim. Deixe eu me explicar.

Já estou grávida há quatro meses e meio. Como disse uma colega, eu estava em uma 'gravidez virtual', com o tempo passando estou cada vez tomando mais pé da realidade, e devo reconhecer isto está me dando pânico!!!

Desde a notícia inicial a sua vida se transforma completamente, nunca mais será a mesma, nem você será mais independente ou só, tudo girará em torno de um novo ser (depois posto alguns exemplos disso, ex: sem John Legend; sem dedo na garganta ou boldo, etc). Então, acho que também faz parte do pacote 'ser mãe' além dessa transformação toda, vira e mexe dar uma 'surtada básica', é, com você mesma.

Sinto que o bebê (ainda não sei o sexo) é um anjo, mas a paranoia é minha, comigo: darei conta? será que mereço? será que é assim mesmo? aff, é ou não é um surto?

Bem, o bom de surtar é des-surtar, então, já saindo do surto, hoje quis mudar o foco do blogue: o nascimento de uma mãe. Li isso em algum lugar - que não lembro agora - mas achei muito bonitinho e me caiu muito bem hoje: quando nasce um filho, nasce uma mãe, um pai. Daí, pensei: como estou gestando um filho, a mãe também está sendo gestada. É, pode parecer meio confuso - e não deixa mesmo de ser - mas, percebi que também estou sendo gestada, desenvolvida como mãe, que também estou em fase de desenvolvimento e descoberta, enfim.

Pensando e escrevendo isso agora percebi que sim, devo ter paciência e muito amor comigo, assim estarei exercitando para ter com o bebê. É, na natureza nada dá saltos, como me disse hoje uma grande fonte de inspiração:  a sua palava é aceitação. Então, vamos lá!

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